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Mostrando postagens de junho, 2010

Psicopata social: sementes do mal (2)

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P ior que um trapaceiro comum é o trapaceiro psicopata. Há um certo tipo de indivíduos, que possuem uma habilidade nata de saírem ilesos de suas maracutaias e ainda se passarem, na maior desfaçatez, pela parte lesada conseguindo confundir suas vítimas de tal forma que estas podem até duvidar dos próprios atos. Trata-se de predadores que circulam por todo o lugar, deixando um rastro de sofrimento e indignação, pessoas simpáticas, que podem ter conversas calorosas sobre os mais diversos assuntos e até simular emoções embora vazios de sentimentos. As armas deles podem ser desde a intrujice, pura e simples, até a manipulação dos sentimentos alheios, sempre com objetivos bem definidos e estratégias assustadoramente estudadas.

Psicopata social: sementes do mal (1)

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( 1ª história ) Quase chegando aos sessenta, Nelson era ainda um cara boa pinta. Alto, elegante, bigode grisalho, caminhava com aquele à vontade de quem sabe que provoca admiração. Ele encarou seu interlocutor, mais jovem e mais baixo, não com a curiosidade normal de um primeiro encontro, mas um olhar de avaliação, treinado, sentindo o terreno, depois circulou os olhos pelo pequeno escritório. Sentou-se como se fosse dono do espaço, tomando a melhor cadeira para si, mostrando que estava acostumado a ser o centro das atenções.

Casamento: sobrevivendo ao tempo

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"E assim descansam os dois amantes um ao lado do outro. A quietude paira sobre sua morada; anjos serenos, seus afins, olham-nos do espaço. E que momento feliz aquele em que, um dia, despertarão juntos!" (Epílogo de " Afinidades Eletivas, Goethe ") E m qualquer cultura o casamento representa um status social. Individualmente, aquele passo é um novo estágio no ciclo da vida. Sob a perspectiva atual, pode-se dizer que o casamento é uma grande aventura, já que em tempos modernos o casal impera em pé de igualdade. O desafio de tornar a união duradoura é trabalho constante, de equipe. Para além da estética do romantismo existe a realidade crua e impositiva do dia a dia, que o casal precisa aprender a administrar.